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Exercícios Terapêuticos
Exercícios Terapêuticos/Cinesioterapia
Os exercícios terapêuticos desempenham um papel fundamental no controle da dor e na melhoria da função motora. Através de uma abordagem personalizada, esses exercícios ajudam a fortalecer os músculos, aumentar a flexibilidade e promover a circulação sanguínea, o que pode resultar em alívio significativo da dor. Além disso, existe, sem dúvida, uma ligação entre dor e controle motor alterado. O controle motor prejudicado contribui, em última análise, para o comprometimento da produção motora, que pode incluir controle/coordenação deficientes, força reduzida, resistência prejudicada, diminuição da estabilidade da força ou suavidade do movimento, todos bem documentados em pessoas com dor musculoesquelética.
A associação entre dor e comprometimento do controle motor é apoiada pela abundância de literatura que descreve a disfunção neuromuscular em pessoas com uma variedade de condições de dor musculoesquelética, além dos numerosos estudos experimentais sobre dor que confirmam que a dor pode ter um efeito imediato e profundo no controle motor.
Hipotetiza-se que a função motora prejudicada pode contribuir para a recorrência da dor musculoesquelética, enfatizando ainda mais a importância de intervenções precoces e eficazes com exercícios. Este tem sido particularmente o caso da dor na coluna, onde deficiências motoras contínuas foram documentadas, apesar da recuperação de um episódio agudo e do retorno à atividade normal.
Déficits contínuos no controle motor podem levar a um controle inadequado do movimento, sobrecarga anormal, microtraumas repetidos e, eventualmente, dor. Além disso, a dor atual pode não necessariamente estar presente para que as alterações no controle motor persistam. Fatores como o medo da dor podem ter efeitos semelhantes e explicar o controle motor alterado em pacientes com dor quando estão em remissão.
Embora não haja um consenso claro sobre a relação de causa e efeito entre controle motor alterado e dor/lesão, é evidente que dor/lesão está associada a comprometimento da função motora e, portanto, o treinamento pode ser considerado relevante neste contexto.
A importância do treinamento como componente da reabilitação também é apoiada por estudos que demonstram que a redução da dor com tratamento que exclui exercícios (por exemplo, terapia manipulativa como único tratamento) é insuficiente para melhorar o controle neuromuscular em pacientes com dor musculoesquelética.
A orientação de um programa de exercícios depende da identificação de características do desempenho motor que estão comprometidas no paciente, particularmente aquelas que estão subjacentes ao déficit no desempenho do objetivo identificado pelo paciente.